Nossa sócia Camila Affonso, em entrevista exclusiva para a Portos e Navios, falou sobre o anúncio do aumento do combustível entregue nas refinarias e como isso impactou o setor de transportes na última semana.
Segundo Camila, o combustível marítimo está mais acostumado com a volatilidade do que combustíveis ‘domésticos’. A relação desse aumento observado nos preços dos combustíveis para o bunker é menos sensível pelo fato de o bunker já ser precificado em relação às cotações do mercado global de commodities.
No caso da cabotagem, sobretudo nos serviços de contêiner, Camila analisou o fato que o tamanho do impacto vai depender da perna rodoviária utilizada pela empresa de navegação para atender a chamada logística ‘porto a porta’. Com o aumento do preço da gasolina e do diesel a nível nacional, a parcela desses combustíveis no transporte rodoviário aumenta. Para os transportes longos por estradas, que concorrem com a cabotagem, como entre o Sudeste e o Nordeste, a sensibilidade do diesel é maior. Já os trechos curtos rodoviários serão menos sensíveis ao aumento do diesel.
Em relação à reforma tributária, o governo discute impostos com características diferentes, mas que ainda não tomaram forma. “Quando se fala da mudança da arrecadação do país, impacta a arrecadação dos combustíveis. Combustíveis no país são parcela relevante da arrecadação. Não dá para criar modelo de arrecadação que não funcione para os combustíveis”, acrescentou Camila Affonso.
Confira a matéria na íntegra! https://www.portosenavios.com.br/noticias/portos-e-logistica/bunker-e-menos-sensivel-a-mudancas-diz-consultora
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