A Editora Brasil Energia publicou em sua edição impressa o artigo assinado por Marcus D´Elia e Henrique Santucci, da Leggio Consultoria, sobre o impacto do projeto de lei Combustível do Futuro no mercado de biometano. No estudo, foram avaliados dois tipos de resíduos utilizados para produção de biometano: resíduos sólidos urbanos e resíduos sucroenergéticos.
No caso dos resíduos sólidos urbanos, as regiões Sul e Sudeste possuem o maior número de municípios com aterros sanitários, permitindo a instalação de unidades de produção de biometano. Dois fatores positivos: a proximidade de grandes centros urbanos geradores de resíduo permite maior escala na produção de gás; e há possibilidade de consumo local do biometano para suprimento à indústria e transporte.
Já os insumos para produção de biometano a partir de resíduos sucroenergético são originados nas usinas de produção de açúcar e etanol. Estas usinas, que representam cerca de 76% da produção de etanol de cana no país em 2023, estão presentes nos estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e indicam uma forte concentração no interior do país. Dada a geração própria dos resíduos a serem utilizados para produção de biometano, é natural que as unidades de produção estejam próximas às usinas.
Compartilhe conosco sua visão sobre o mercado de biometano no Brasil.
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