O jornal Poder 360 publicou matéria com uma análise da LEGGIO Consultoria sobre a nova política de preços da Petrobras. Marcus D´Elia, sócio da Leggio Consultoria, destaca dois pontos: a limitação de importação e os valores diferenciados por cliente.
Uma das consequências de a estatal praticar valores descolados do preço de paridade de importação (PPI) é que os importadores se limitarão a trazer o volume que supre a diferença entre a demanda interna e a oferta da estatal a cada mês. Desta forma, a competição será menor dentro do segmento de refino e torna a Petrobras responsável pelo suprimento de eventuais variações não previstas na demanda nacional.
Já sobre a diferenciação de valores por clientes, o especialista aponta que pode levar a uma maior concentração de mercado na distribuição. D´Elia afirma que os contratos da Petrobras com as distribuidoras preveem “isonomia de preço no polo”, ou seja, o preço seria o mesmo para todos os clientes em um determinado polo de venda de combustíveis. Se o preço for mais baixo para uma distribuidora que compra grandes volumes, haverá uma concentração nestes compradores, pois os preços mais altos devem desencorajar a atuação de distribuidoras regionais, que negociam volumes menores.
Confira a matéria completa no link: https://www.poder360.com.br/energia/petrobras-domina-mercado-mas-importacoes-sao-ate-25-da-demanda/
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